Pergunte pra Deus

06/02/2014

Meu Dito de Boas Vindas

Mesmo que não pareça, eu sou um escritor. Alguns podem me perguntar, "Você estudou literatura?", e minha resposta seria "não". Também não aprendi a escrever cedo ou fui apaixonado desde pequeno, porque afirmar isso seria calúnia. A verdade (é o que escrevo) é que sempre gostei de ler e com o tempo, tanto fascínio por leitura, me fez pensar em escrever.
E se alguém lesse minhas palavras? E se elas fossem compreendidas? Se fosse fácil e simples de entender, qual seria a amplitude dessas palavras? Até onde elas iriam? Seriam capazes de despertar sentimentos ou talvez atitudes? Foi então que eu percebi outra grande paixão minha, as perguntas, o mistério.
De lá pra cá passei a me auto-intitular de algumas coisas, de tudo aquilo que eu desejava ser, e procuro no meu dia-a-dia. Não só no meu mundo de literatura, mas também em minha cabeça, eu podia ser muito mais do que um simples EU e qualquer lugar, porque aquilo que eu acredito SER, EU SOU.
Ou seja, além de escritor, sou cantor, compositor, músico, astrólogo, numerólogo, filósofo, cientista e até mesmo Deus, no meu mundo de imaginação. Qualquer coisa é possível, quando se tem fé suficiente e isso é outra coisa que eu tenho bastante.
Sempre acreditei e mesmo quando eu dizia que não acreditava, no fundo eu sabia, que Ele estava lá, em todos lugares, eu querendo ou não. Inclusive acho triste que essa noção de realidade ainda não tenha se espalhado por aí, motivo esse que retém a raça humana em seu desenvolvimento. Esse é um dos motivos pelo qual eu escrevo, para transmitir essas palavras de conhecimento, que chegaram até mim como uma forma de presente, oriunda do universo.
Eu sei que as palavras possuem um poder inestimável, mas também sei que nos dias de hoje não se dá o devido valor. Nós, seres humanos, somos tolos. Todos nós, até os mais sábios, afinal de contas, o que é que sabe um sábio? Mais palavras.
Não sou, nem quero ser um profissional das palavras, mesmo tendo a absoluta certeza de que poderia ser, mas gosto de escrever e de ser lido. Cada par de olhos que retiram minhas palavras do meu mundo escrito e as levam para o mundo lido, particular da pessoa, recebe uma parte daquele que escreve. Pois aqueles que amam as palavras, assim como eu, colocam um pedaço de suas almas e de seus conhecimentos nela, por isso que minhas palavras não tem valor, pois não preço numa alma humana.

Assim diz O Senhor


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