Já ouvi gente me dizer que eu sou meio cabalístico, por ter um affair com números e operações, o que também explica minha proximidade com a ciência, mas não há como negar, pois a primeiro profissão que desejei, aos oitos anos de idade, foi a de professor de matemática (nota-se desde a tenra idade o dom a loucura), eu nem era bom, mas achava legal. Hoje sou discípulo de salomão, um alquimista, aspirante a escritor e compositor complexado, prestes a invocar fogo dos céus.
Pra quem já vive no inferno, desempregado e perdendo tempo com um blog divino, sem ser remunerado, tanto fez, tanto faz. O que importa é que eu viajo mesmo nos números. Por exemplo, o sétimo dia, o sábado, foi quando Deus saiu de férias, desapareceu, mas sempre manda noticias do lado de lá. Sempre teve gente fazendo o que eu faço, querendo ou não. De tempos em tempos o Nosso Grande Senhor Todo Poderoso usa alguém como eu pra falar as coisas dele, gente comum, que faz um monte de cagada, mas que tenta andar na linha, acreditando nele acima de tudo. Da ultima vez, mandou o próprio filho, por volta de 2013 anos atrás (2019 para ser mais preciso), que dizia as pessoas que nós deveríamos nos amar e foi morto. E agora ele me manda dizer a mesma coisa, porque falta muito pouco para ele mandar seus filhos de novo e isso não é uma coisa boa.
Jesus (que é Jedai) ressuscitou num domingo (não se podia ressuscitar num sábado, pois os judeus guardavam o sábado) e a partir de então, passou-se a guardar o Domingo, que seria o oitavo dia. Representa transformação, evolução, aprendizagem, pouco do que vemos hoje.
Então aí vem a matemática, em astrologia. No ano de 2012 fechou-se um ciclo de eras, do calendário maia, com dezenas de milhares de anos. Tinha gente achando que o mundo ia repentinamente acabar, o que não aconteceu, mas o fim realmente chegou. Ontem a tarde eu ouvi sua voz, saindo de minha própria garganta, como um sinal funesto de que eu preciso ser internado ou exorcizado, mas que seja.
O universo está em uma nova frequência, como se tivesse tocado o badalo de um Big-Ben universal, que pode alterar a essência de todas as coisas. Os sinais são claros e eu sei pra quem é que essa voz de Deus está mandando a mensagem, mas não quero chamar muita atenção por hora, mas há coisas maravilhosas para acontecer, que todos os que sobreviverem testemunharão. Como a passagem milenar de um cometa, tão brilhante que talvez seja visto mesmo durante o dia, alguns dizem que o segundo sol está próximo, mas o que é verdade absoluta é a mudança de era, de peixes para aquários, o que representa muitas coisas, quer acredite ou não. Muitos vieram antes de mim e muitos virão depois, mas eu tenho certeza, que antes da minha morte, verei filhos dos céus andar sobre a terra e somente então perceberemos que estamos todos, com raríssimas exceções, condenados a enfrentar aquilo que parece se aproximar como uma era de escuridão, o verdadeiro inferno na terra, até que nossa história seja apagada novamente, como vem ocorrendo a centenas de milhares de anos.
Do muito que sabemos, não sabemos nada, mas eu sei que números representam muito mais do que a gente imagina, assim como as palavras tem poderes de tornar pensamentos em realidade. Ora vejam só, vamos pegar alguns números da bíblia. No apocalipse (livro que fala sobre o fim do mundo) há um número muito interessante, o de pessoas que serão arrebatadas antes do juízo final, 144 mil. No mundo há quase 9 bilhões de pessoas, agora faça as contas de quantos não viverão com o capeta solto na terra. Ok, não ficou satisfeito? Pegue só os 200 milhões de católicos do mundo, junto mais ou menos uns 100 milhões de protestantes e faça as contas novamente. Melhorou né? E aí, ainda acha que vai pro céu?
Que eu estou condenado já estou cansado de saber e por isso mesmo que eu tente avisar outros, por isso mesmo que eu digo: PRESTENÇÃO
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